Tratamento com ondas de choque

As dores crônicas, por definição, são aquelas que persistem por mais de 3 meses, onde não há melhora com medicamentos, e precisam de tratamento especial – de preferência multidisciplinar. Ou seja, orientado por uma equipe de especialistas de diversas áreas, como psiquiatria, neurologia, psicologia, fisioterapia, nutrição entre outras.

As dores crônicas podem atingir diversos tecidos, como músculos, tendões, articulações e a coluna – onde podemos identificar os “pontos de gatilho”, que são os locais onde se concentra a dor. Uma vez estimulados, esses locais irradiam a dor para outros lugares; um exemplo disso são as dores musculares da coluna, que geram dor irradiada para a perna, sem se tratar necessariamente de uma hérnia de disco.

Dessa forma podemos usar, entre outras técnicas, as ondas de choque, que são impulsos acústicos de alta energia. Esses impulsos são emitidos por um aparelho, através de um gel que é colocado sobre a pele, e são direcionados à área acometida, o que melhora a contratura do músculo, promove o aumento da micro vascularização, regenera o tecido e o colágeno das fibras e reabsorve substâncias transmissoras da dor acumuladas no local, o que proporciona alívio imediato e duradouro.

Algumas condições que apresentam indicação para a realização das ondas de choque são:

· Dores na coluna;

· Dores no joelho;

· Epicondilites (cotovelo de tenista ou golfista);

· Fascite plantar;

· Lesões esportivas;

· Tendinites;

· Aquilodinia;

· Pubalgia.

As condições acima devem ser avaliadas por um especialista, e confirmadas com exames complementares como raio x, ultrassom, tomografia ou ressonância magnética. As ondas de choque são indicadas de preferência em patologias crônicas, que não melhoram com medicamentos e fisioterapias adequados. Com isso, a volta às atividades esportivas ou profissionais torna-se mais rápida e facilita a fisioterapia, a qual deve ser mantida para o restabelecimento definitivo do paciente.

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